"...Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre..."

Dentre todos os mistérios da vida, há um sobre o qual ainda não existe explicação: como pode amarmos tanto um ser que há tão pouco conhecemos? Tão pequeno, mas tão grande em pureza e inocência. Um presente de Deus, um milagre em forma de bebê...
Alberto Neto (Albertinho) meu sobrinho querido e muito amado!

Muitos se ferem com espinhos.
Eu tenho essa mansa loucura
De me cortar com pétalas.

As coisas todas,
E mais as coisas belas,
Traçam-me talhos

Um sorriso gratuito
Sangra por meses.

Uma cor, especialmente definida,
Contra um céu azul
Pode arder tão fundo
Quanto a pior incisão.

Mãos de crianças me laceram,
Gestos de homens me esquartejam.

Cortada, tenho a alma
Feita aos trapos.
E o coração todo aos pedaços.

A minha vida é, sempre, uma
linda colcha de retalhos.
[Lígia Gomes Carneiro]


Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é preciso".
Quero para mim o espírito [d]esta frase, 
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar. 
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso. 
Só quero torná-la grande, 
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade; 
ainda que para isso tenha de a perder como minha. 
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue 
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir 
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
(Fernando Pessoa)



...É mesmo a pior prisão, o arrependimento! E muito mais quando a inércia nos ata mãos e pés, e sem qualquer ação, sequer conseguimos sair do lugar. É na "zona do arrependimento" que muitas vezes, o perdão próprio demora a chegar, e enquanto isso, somos cárcere, e até somos o algoz. Inimaginável pena, cumprem os aprisionados do passado...Sem visitas de valor, apenas imagens frustrantes como companhia e a consciência como acusador. As lágrimas carcereiras não nos dão a chance de deixar escorrer a tristeza, e presas conosco elas ficam! ...Enquanto não se sabe quando chega o indulto, os dias passam devagar, no cumprimento da pena que o tempo nos impôs em ser eterno. ([Cibelly]...divagações de um coração sentenciado ao tempo...)


Eu...

Como que ao ludibriar das palavras, digo que aqui conseguiria despir-me tão friamente, como que por encantamento, ou ao encantar.
As palavras... Para os que fogem delas, dou-lhes razão, mas, para os que se deleitam com seus encantamentos, eis o lugar! Onde não prometo dizer o que sou, e sim do que sou feita. Se fujo das palavras por uma mesquinhes íntima, que seja por trás delas que venha a me esconder (ou me mostrar?).
Então, como conseguir a fiel declaração do que sou, se... Como diria Nietzsche:"Falar muito de si pode ser um meio de se ocultar"...?
Aqui me mostro e me deixo ocultar.

Este espaço...

Este é só um espaço que busquei para "eternizar meus pensamentos" e, de maneira mais interativa, poder compartilhá-los junto aos meus medos, incertezas, desmistificando também o que de muito se pode pensar sobre alguém - sua imagem.

Quem sou

Minha foto
Bacharel em Sistemas de Informação, pela Faculdade Sete de Setembro - FASETE, e Pós - Graduada em Informática Educacional, e Pós - graduanda em Neuropsicopedagogia. Mas, afora os "códigos" e todas as fórmulas matemáticas que a vida me deu "de presente", por referência explícita, sou mesmo Cibelly Araújo (Belly), natural de Recife/PE, porém, uma sertaneja por nata, uma apaixonada pela família... Uma eterna estudante, amante das palavras, das poesias e seus encantos. E encontro, aqui, neste "cybercanto" o espaço necessário para não deixar à cargo do esquecimento - tudo o que de mais puro habita em mim...

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Desabito-me de águas paradas. Elas não me levam para ver o mar. Viver, só em permanente estado febril. Not strange. Isto é sintoma de quem bebe a vida saindo em pele ao temporal.(Katyuscia Carvalho)

Minha dança...

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Teu peito é palco dos meus ritmos, e em uníssono danço teu som [Coração que galopa em ti!] Que te seja meu ventre convidativo e te ordene a cumpri-lo em ritual. Tu que me fazes ser bailarina: umas vezes menina, outras vezes tribal. (Katyuscia Carvalho)
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